segunda-feira, 21 de novembro de 2011

e't'c't'r

As nomenclaturas variantes de cada indivíduo e de seu comportamente é algo super e super valorizado em cada esquina de qualquer lugar onde habitem, no mínimo, dois seres humanos. Todos se comportam como pscicanalistas dentro de seus estudos e experiências, vividas ou não. É uma espécie de gaiola. A gente se prende em busca de uma definição e esquece que cada termo e/ou ação tem suas infinitas variáveis, somos humanos, somos capazes de ser tudo o que as circunstâncias permitem e capazes, principalmente, de ir contra isso. Somos multi, pluri, cis, trans, singulares e tudo isso ao mesmo tempo. Me baseando em todas as pequenas e grandes coisas que experimento a cada dia eu gosto da falta de nome que algumas atitudes tem. É uma forma de adaptação a cada dia e pessoa, mas devo dizer que graças a pessoas multi, pluri e trans, eu tenho variado os rótulos, me permitindo ser em cada ser, anulando a preocupação com os pscicanalistas em volta. Não sei o que Freud ou minha mãe diriam sobre esses comportamentos, hora extremos, hora coisa nenhuma, hora equilíbrio. Mas o nosso cérebro é uma fábrica de diverções e seria um pecado contra a vida e o criador ignorar isso. Deus resolve existir quando você experimenta a suprema felicidade que existe nas pequenas coisas e nas grandes pessoas. Ainda cabem muitas vírgulas na minha biografia,  magia darwiniana na descoberta do mundo e suas possibilidades. Plantar maconha em um pequeno vaso na varanda é algo tão inutilmente prazeroso quanto indispensável. Estudar 14 horas seguidas de bioquímica pode ser importante nessa busca por nomenclatura, vou ser uma profissional da saúde e vou ter um pé de gelatina embaixo da minha cama, isso significa muita coisa. Não me preocupar com o câncer que vou ter daqui a vinte anos é tão estúpido quanto tomar vitamina de banana com maçã todos os dias. E daí se eu prefiro as substâncias prejudiciais as essenciais? O cigarro faz parte de toda a brincadeira no divã, entre outras substâncias que catalisam os processos multi, pluri e trans de cada ser vivo. O que isso tudo significa depois que as nossas cinzas viram tapete não vai depender do nome ou da circunstância, e sim da divisão de dados para análise individual e em grupos étnicos de no máximo três alunos, para que, a partir disso, todos saiam enriquecidos e cada vez mais singulares depois de experimentar todas essas baboseiras incrivelmente essenciais para a vida e para a formação acadêmica, pessoal e da massa encefálica.