quinta-feira, 28 de abril de 2011

Eu te diria que sim se tua voz fosse um abraço, se teu sotaque tivesse um pouco de vinho e se o teu cabelo fizesse voltas no meu embaraço. Te diria que sim se teu o nome fosse um vício, se meu espelho fosse teu rosto e se o teu rosto fosse o meu precipício. Diria que sim se a tua memória tivesse um gosto e se o mar fosse o meu oposto. Sim se o teu canto fosse mais exato e se o teu toque fosse mais que um fato.

Te diria que sim se o teu vento tivesse letra e melodia, se o teu sono fosse minha alegria e se houvesse entre nós alguma pornografia.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

6:25 am

Volta pra tua fantasia, menina-morta.
Depois que você acorda, não sobra nada que se possa sonhar.

Bom dia.